DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – CAMBÉ/PR

Meio Ambiente define local provisório para receber resíduos de material de construção


24 de Maio de 2013 – 11h04min


Divulgação 
…o ponto mais ultilizado para descarte continua sendo próximo a mata do Ana Rosa

CAMBÉ – A Secretaria Municipal do Meio Ambiente definiu um local específico, nas proximidades do “aterro sanitário” e está executando as adequações exigidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), para o recebimento de resíduos de material da construção civil, que havia sido interrompido temporariamente. Segundo o secretário Claudinei Gloor, a destinação desse tipo de resíduo não é de responsabilidade do Município, porém a situação exigia a tomada de providências com urgência, já que não existe outra área para esse descarte em Cambé.

A área destinada, de acordo com levantamento preliminar, garante um espaço para o recolhimento por dois anos, porém a Secretaria pretende utilizá-la por apenas um ano e estimular a iniciativa privada para a instalação de uma usina de reciclagem. “No local somente estamos aceitando resíduos gerados no Município de Cambé e em caráter emergencial”, disse Claudinei, acrescentando que “é cobrada das empresas que prestam o serviço de recolhimento, uma taxa de aproximadamente R$ 10 por metro cúbico e dada a isenção para casos particulares, até a quantidade de um metro cúbico”. Em média, estão sendo recebidos 50 cami

Governo do estado e universidade discutem gestão de resíduos sólidos

Profissionais do setor público e privado, estudantes e pesquisadores se reuniram em Curitiba para discutir tecnologias e metodologias para a gestão de resíduos sólidos. O I Encontro Paranaense de Pesquisadores e Agentes de Tratamento, Aproveitamento e Industrialização de Resíduos (I-EPAR), foi aberto na última quarta-feira (22), com a presença do secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida.

Ao todo o encontro reúne mais de 100 trabalhos de pesquisa sobre tecnologias e alternativas para a gestão de resíduos no Paraná. As pesquisas abordam política de resíduos sólidos, estrutura necessária para a sua implantação, fontes de fomento, financiamento para aterros sanitários e planos de gestão integrada de resíduos sólidos.

LIXÕES – O programa “Paraná Sem Lixões”, apresentado pelo secretário, pretende eliminar as áreas irregulares de disposição de resíduos sólidos no Estado até agosto de 2014. “O programa tem como diretrizes a não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos e disposição final adequada dos rejeitos”, explicou Cheida.

O “Paraná Sem Lixões” também inclui o Plano Estadual de Regionalização da Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos, previsto na legislação federal, e que propõe a gestão dos resíduos com formação de consórcios intermunicipais. No Paraná, a ideia é dividir os municípios em cerca de 20 regiões. Cada uma das regiões deverá implementar ações integradas de educação ambiental, coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados.

Cheida também falou sobre as novas regras para o licenciamento de aterros sanitários no Paraná. Entre as principais mudanças estão a obrigatoriedade da apresentação de Estudo e Relatório de Impacto Ambiental para aterros sanitários com capacidade para mais de 20 toneladas de resíduos por dia e prioridade absoluta para a construção de aterros sanitários consorciados entre os municípios. O Paraná produz diariamente 20 mil toneladas de resíduos por dia, sendo que deste total apenas 15% são considerados rejeitos e não podem ser reciclados.

UNIÃO – O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Neto, destacou que a orientação do Governo do Estado é envolver todas as entidades ligadas à ciência e à tecnologia para que trabalhem integradas na gestão dos resíduos sólidos.

Uma das parceiras no trabalho é a Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Só há transferência de tecnologia quando a nossa produção é útil à sociedade, no sentido de trazer soluções para problemas concretos. É muito bom saber que temos gestores sensíveis a essa situação. Nosso desafio comum é fazer o Paraná avançar”, apontou o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho.

Os trabalhos apresentados no I-EPAR foram classificados em diagnósticos ambientais das atividades geradoras de resíduos, avaliação e discussão das particularidades dos modelos de gestão de resíduos, inovações tecnológicas desenvolvidas nas universidades para o tratamento, aproveitamento e, principalmente, para a industrialização de resíduos. O encontro também traz novos modelos de negócios com base no aproveitamento dos resíduos.

O I-EPAR é um passo inicial para a formação de uma rede de excelência na área de resíduos. O objetivo do Governo do Estado é incentivar os pesquisadores que atualmente trabalham em suas instituições de modo isolado, competindo com outros colegas paranaenses na busca de recursos para financiamento de suas pesquisas, a conhecerem as necessidades do Estado para o setor.

Descarte de lixo e entulhos ainda acontece em toda a cidade

Apesar de ser considerado crime ambiental, o descarte de lixo, entulhos e resíduos de materiais de construção ainda são comuns em todas as regiões da cidade. A falta de conscientização da população e principalmente a ausência de fiscalização contribuem para essa atitude ainda continue persistindo e causando danos ambientais e problemas para muitos moradores que são obrigados a conviver com a situação nas proximidades de suas residências.

Polícia Ambiental e fiscais municipais de postura têm a responsabilidade de coibir a irregularidade, porém a estrutura de pessoal é quase inexistente para essa atividade, tanto na esfera estadual, como municipal. Algumas raras ações somente são executadas quando acontecem denúncias e ainda assim dificilmente resultam em algum tipo de punição.

Na última terça-feira (21), nossa equipe de reportagem voltou a registrar novas cenas absurdas nas proximidades da mata do Ana Rosa. O local, apesar dos recolhimentos frequentes de todo tipo de descarte que recebe feitos pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, continua sendo o principal alvo dessas ações criminosas.

Fonte: Jornal Nossa Cidade

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